23.3.09

ARMANI CODE for men



Armani Code já se chamou Armani Black Code e é o primeiro perfume oriental masculino de Giogio Armani, com toda a elegância e sofisticação da marca.

É um perfume criado por Antoine Lie, premiado pelo FIFI AWARDS 2006. Elegante, descontraído e muito sensual. A fragrância se desenvolve na pele de forma sutil, com notas iniciais cítricas e refrescantes, lembrando muito a uma colônia.

As notas de corpo são mais aromáticas, sobressaindo-se uma nota de flor de oliveira que dá à fragrância um toque mediterrânico.

As notas de fundo são marcadamente amadeiradas, aliando madeira de guáiaco, notas de tabaco e fava tonka, o que resulta num acorde balsâmico e enfumaçado, bem adequado à moda atual do narguillé, que mistura o aroma do tabaco com notas mais adocicadas.

O frasco é cilíndrico, moderno, na cor Midnight Blue, em homenagem ao smoking de Giorgio Armani vestido por Denzel Washington na cerimônia do Oscar.

Lançamento: 2004

Família olfativa: oriental - especiado

NOTAS DE SAÍDA: limão, bergamota, laranja
NOTAS DE CORPO: flor de oliveira, notas aromáticas
NOTAS DE FUNDO: Fava tonka, tabaco, madeira de guáiaco, notas enfumaçadas.


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Pour Lui retorna ao mercado!


Uma semana depois ter escrito que o Ted Lapidus Pour Lui desapareceu do mercado, fui a uma loja de perfumes procurar por novidades que geralmente demoram muito para chegar por aqui, quando tive a agradável surpresa de ver sua reaparição!

Em meio ao clássico Ted Lapidus e o novo Altamir, lá estava o Pour Lui. Depois de alguns meses ausente das prateleiras, ele havia retornado! Deve ter sido estratégia do mercado, com o objetivo de promover o Altamir, lançando em 2008.

Cheguei a pensar que não mais o encontraria e lamentei não ter adquirido alguns vidros a mais para guardar.

Sem exitar garanti o meu, bem a tempo para o inverno, que já se anuncia por aqui, com alguns dias mais frios e escuros, embora ainda seja o início do outono! Quem conhece conhece Curitiba sabe do que estou falando! Hoje por exemplo está fazendo um sol escaldante, depois de uma semana nebulosa.

Mas agora estou preparado para o frio. Altamir e Pour Lui, são perfumes perfeitos para aquecer as noites mais sombrias que possam vir e o melhor é que não custam muito, dá para usar e abusar!

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9.3.09

ALTAMIR - Ted Lapidus





Sou um grande admirador de perfumes orientais, amadeirados ou aromáticos e, por algum tempo usei Pour Lui de Ted Lapidus, cuja simplicidade e elegância muito me intrigam.

A sensação de frescor nas notas iniciais de Pour Lui produz em mim um efeito tonificante, quase como um elixir.


Depois de algum tempo na pele esse perfume evolui para um corpo floral suave e um fundo amadeirado, quente e sensual. Mas é a base desse perfume que apresenta os acordes mais sensuais e marcantes, difíceis de esquecer, graças a uma perfeita harmonia entre sândalo do Mysore, baunilha de Madagascar e o
patchouli de Java.




Depois de certo tempo, o perfume acaba fazendo parte de sua personalidade. Mas, recentemente, Pour Lui desapareceu do mercado e para minha infelicidade o meu perfume também terminou e acabei ficando sem o perfume que mais gostava.

Nenhum dos outros perfumes que tenho substitui Pour Lui, mas no último Natal, minha namorada me presenteou com um Altamir, outro perfume Ted Lapidus (o primeiro Pour Lui também foi presente dela). Para minha surpresa, Altamir também é um oriental amadeirado e traz alguma semelhança com o Pour Lui, nas notas de fundo.





ALTAMIR - Origem

Sua inspiração vem de Altamira, um sítio arqueológico em Santillana Del Mar, a sudeste da Espanha.

Nas Cavernas de Altamira é possível admirar intrigantes artes rupestres da era paleolítica, de cerca de 12 000 a.C.

Em Altamira, o que mais intriga é o seu estilo artístico, caracterizado pelo realismo em suas pinturas. Pigmentos minerais vermelhos, marrons e ocres, foram misturados à gordura animal e aplicados, às vezes com o dedo, outras vezes com algum utensílio semelhante ao pincel. Os traçados possuem contornos escuros feitos com carvão vegetal, aproveitando-se do relevo original das rochas para dar um incrível efeito 3D.

As representações rupestres de Altamira podem ser imagens de significado religioso, ritos de fertilidade, cerimônias de caça ou batalhas. O bisão é o animal mais representado, com 16 exemplares, em diversos tamanhos, posturas e técnicas pictográficas.



O Bisão Encolhido é uma das pinturas mais admiradas, pela grande capacidade expressiva da sua composição. O artista representou o bisão encolhido e com a cabeça abaixada, numa posição submissa, destacando o seu espírito de observação naturalista.

Devido à sua riqueza histórica e artística, Altamira foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1985, e hoje possui acesso restrito, com listas de espera que podem chegar a dois anos, devido ao seu enorme sucesso entre turistas e estudiosos.


ALTAMIR - Ted Lapidus

Família Olfativa: oriental – amadeirado
Lançamento: 2008
Público-Alvo: O homem que ama o exotismo e o mistério de terras desconhecidas.

O frasco do perfume alia simplicidade com sensualidade, bem ao estilo Ted Lapidus. Um prisma de vidro com arestas bem nítidas, sobre uma base quadrada, reflete o líquido ocre, quente e ambarado, com um ar de mistério e exotismo, de terras longínquas e desconhecidas.


Selada sobre o frasco, uma tampa maciça e arquitetural, guarda o precioso conteúdo.

Ao primeiro contato com o perfume, revela-se o néroli, em meio à vivacidade da bergamota e das notas frutais do abacaxi.

O corpo de Altamir apresenta um toque de originalidade, com a presença de flor de laranjeira, em meio ao jasmim e o ciclâmen, resultando num acorde floral e solar ao mesmo tempo.

A madeira de teck e o sândalo compõem um fundo de notas amadeiradas, com toques sensuais do patchouli e as notas secas do vetiver. Enfim, a fragrância evolui para uma base de âmbar, almíscar e fava tonka, o que lembra um pouco o Pour Lui de Ted Lapidus, deixando na sillage um acorde de patchouli e baunilha, um pouco mais adocicado em Altamir, pela presença da fava tonka e do âmbar.


Notas de Saída: bergamota, néroli, abacaxi.
Notas de Corpo: flor de laranjeira, ciclâmen, jasmim.
Notas de Fundo: patchouli, vetiver, âmbar, sândalo, teck, almíscar.

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7.3.09

TED LAPIDUS - O Poeta da Alta-Costura


Edmond Lapidus, filho de um alfaiate de origem russa, estudou medicina e moda ao mesmo tempo. Viveu algum tempo em Tóquio, onde estudou engenharia, antes de entrar para a Dior.

Em 1951, criou uma etiqueta própria e em 1957 abriu seu primeiro salão de alta costura com a marca Ted Lapidus.

Pouco tempo após entrar para o prestigiado clube de estilistas parisienses, Lapidus escandalizou o mundo da moda, abrindo uma boutique para o grande público, sendo o primeiro a democratizar a moda.



Nos anos 60, Ted Lapidus popularizou o look safári e deu um estilo unissex aos grandes desfiles de moda. Seu sucesso foi enorme, sendo apelidado de “Poeta da Alta-Costura”.

No final de sua carreira, Lapidus concentrou-se sobre o prêt-à-porter e acessórios de moda como óculos, relógios, canetas e perfumes.

Falecido em dezembro de 2008, Ted Lapidus deixa como legado uma incrível coleção de moda e acessórios, entre eles maravilhosos perfumes que levam a sua marca.

4.3.09

Lexington Avenue

Union Square et Lexington Avenue, da Bond n° 9, em colaboração com a Fundação Wandy Warhol.



Bond n° 9 é uma linha de perfumes inspirada nos bairros e ruas de Nova York.

Em recente parceria com a Fundação Wandy Warhol, a Bond n° 9 assinou um contrato que prevê o lançamento de 12 perfumes, todos eles inspirados nos lugares por onde Wandy passou; lugares onde viveu, trabalhou ou simplesmente festejou.

O vidro do perfume em cor preta, pingentes prateados, influência de pinturas com motivos florais e ilustrações de sapatos, representa bem o estilo Warhol.

1.3.09

Voltando de viagem!

Depois de um feriadão de carnaval em Camboriú, ainda não foi possível postar. Há muitos perfumes a comentar, algumas novidades além daqueles clássicos que sempre estão na moda.

Bem, mas por enquanto eles vão esperar mais um pouquinho. Há muitas coisas urgentes ainda por fazer. Vou manter minhas anotações em dia e em breve retornaremos com algum cheiro, novo ou não, mas muito especial.

Enquanto isso eu fico com algumas baforadas quentes e secas do Laguna de Salvador Dalí.

Até breve, com mais algumas notas (de saída, de corpo e de fundo)!